quinta-feira, 12 de junho de 2014

alma lavada...


Meus olhos marejam
quando ainda ouço
o cantar da chuva em minha janela.
São nuvens passageiras,
desprendidas do tempo,
vestidas de saudades.
Saudades ...
Da minha infância
Do cheiro do mato molhado.
Da terra regada.
Da alegria da criançada.
Da roupa molhada.
Da alma lavada.
Bruno de Paula

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