Os Sensíveis
Os sensíveis sofrem mais por serem sensíveis, ou são sensíveis por sofrerem mais? Não importa se discutir ”qual o sexo dos anjos”, o que monta é se discernir, que os sensíveis, por serem bem mais espiritualizados, sentem e se abatem muito mais, pois sempre estão desarmados e nunca acautelados, contra a vilania dos golpes fatais. São eles, mansos angelicais.
Por mais que empreendam mudar, não o conseguem e logo percebem, que em verdade, continuam a penar. Uma pena que não elegeram, mas que dela jamais vão se apartar. Dão ares de crianças-adultas, indefesas e expostas a todas às vicissitudes e malícias. Por vezes, tentam se impor ao se exibirem durões, mas não passam de bisonhos arcanjos bobalhões.
Choram, se abatem, mas em seguida perdoam, parecem sempre aptos à sofreguidão e decepção, pois até, quando reagem e com sua atitude magoam, logo se arrependem e reparam com generosidade e emoção: Os sensíveis, pensam, intuem, sentem... E agem com o coração!
Antônio Poeta
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Aquele Olhar
Esperei a vida inteira por palavras
Sem saber que os olhos podiam falar.
Será que no tempo eu posso voltar?
– ah se eu tivesse notado aquele olhar!
Veria com outros olhos, olhos de quem
Sabe escutar.
Hoje eu escuto ladainhas em forma
De prantos, cada gota de lágrima
São palavras vindas da alma que
Me faz recordar...
Será que no tempo eu posso voltar?
– ah se eu tivesse de novo aquele olhar!
Diria aos seus olhos, todas as poesias
Que os meus chorou ao me emocionar,
Pensando que seus olhos são memórias
De palavras que nunca escutei.
( Flávio Cardoso Reis )
Sem saber que os olhos podiam falar.
Será que no tempo eu posso voltar?
– ah se eu tivesse notado aquele olhar!
Veria com outros olhos, olhos de quem
Sabe escutar.
Hoje eu escuto ladainhas em forma
De prantos, cada gota de lágrima
São palavras vindas da alma que
Me faz recordar...
Será que no tempo eu posso voltar?
– ah se eu tivesse de novo aquele olhar!
Diria aos seus olhos, todas as poesias
Que os meus chorou ao me emocionar,
Pensando que seus olhos são memórias
De palavras que nunca escutei.
( Flávio Cardoso Reis )
domingo, 26 de dezembro de 2010
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