quinta-feira, 24 de abril de 2014

Preciso ouvir-te
nos silêncios de meus passos.
Nas longas noites,
que caem sobre mim
Preciso ouvir-te
para amenizar minha dor.
Calar esta saudade,
que se aninha aqui dentro
Preciso ouvir-te
dentro de mim ...
Para que minh'alma,
desperte em céu azul.
Bruno de Paula

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CONVITE AO SILÊNCIO

Convido-te para o silêncio
que faz a mente aquietar
e toda a mágoa
dissipar como nuvem
após a chuva
aguardando o sol chegar
E quando a noite vier
as tantas lembranças
misturadas a tantas luas
já estarão distantes
no firmamento vazio
das palavras...
__ Aceite o meu pedido!
Faça de tua vida
um grande e perpétuo jardim
repleto das mais diversas
e admiráveis flores
que te consagrem
e te enalteçam...
Eu, em meus versos chinfrins
prosseguirei solitária
em busca do meu amor
que acredito e mereço
e essa infame ilusão
ninguém mais roubará de mim!


Perdemos

Com a nossa separação, ambos perdemos muito. 
Eu perdi porque você foi a pessoa que mais amei em minha vida. Você perdeu, porque fui a pessoa que mais te amou em toda sua vida.
Mas de nós dois, você foi a pessoa que mais perdeu, porque eu posso vir a amar outra pessoa como eu te amei, e você jamais terá alguém que te amou tanto quanto eu!

Nattany Argélia

domingo, 20 de abril de 2014

"Somos assim. Sonhamos o voo, mas tememos as alturas.

 Para voar é preciso amar o vazio. Porque o vôo só 

acontece 

se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a 

ausência de certezas. Os homens querem voar, mas temem 

o vazio. Não podem viver sem certezas. Por isso trocam o 

voo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas 

moram.


É um engano pensar que os homens seriam livres se 

pudessem, que eles não são livres porque um estranho os 

engaiolou, que se as portas das gaiolas estivessem abertas 

eles voariam. A verdade é o oposto. Os homens preferem as 
gaiolas ao voo. São eles mesmos que constroem as gaiolas 

onde passarão as suas vidas."

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Saudade ...




Vai entender o que não me consola,
Do tempo que partiu e não parou
Nem curou a dor que ficou...

Vai sentir que cresci com o que deixou
Que me fez vestir de sonhos, de vida!
Mas está difícil ser inteira sem te ouvir...
Está difícil estancar toda esta dor...

Dú♥Karmona

quinta-feira, 10 de abril de 2014

“Como a maioria dos sofrimentos, esse 

começou como uma aparente felicidade.” 

(Markus Zusak)

Lágrimas ...

Lágrimas rolaram pelo chão,
secaram-me a alma,

esvaziaram-me o coração.

Marcia Mattoso

quarta-feira, 9 de abril de 2014

VERBO–AMOR - Poeta Dolandmay Walter

VERBO–AMOR
Não! Não precisa amar! Eu sei que é triste!
Mas, olha, me disseram que é bom!
Que ao peito de todo lo’co existe!
Que se conjugado faz-se rir o coração!...
Quem me disse? Sei lá! Por que insiste?
Deve-me notar p’ra não ficar em vão!
Cantar... chorar... viver... consiste
Se acalentar – (p’ra amar na imensidão)
Já me disseram que até se falta ar... Sei lá!
Se fo’ sorrir tá no peito... Onde?
Se fo’ paixão não trouxeram p’ra cá!...
O quê? Vamos tentar? Deus! – (rimou com dor)
“P’ra se’ bom tem que se’ triste!” Donde,
Minh’alma, que se conjuga esse tal de amor?...
© Poeta Dolandmay Walter

Silêncio Dú Karmona

Silêncio... faz eco de mim!
As palavras surgem tão rápido que eu me perco,
Não me acompanho, do tempo...
Mas é Outono!
E eu tenho as flores...
Dú♥Karmona

terça-feira, 8 de abril de 2014

UM SONHO... O MAR...

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Cecília Meireles

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Próxima estação ...


Tenho uma mala cheia de sonhos...

Por onde vou...

Vão comigo.

Os sonhos não pesam...

Me levam até a próxima estação.   - Nil Almeida -