sexta-feira, 30 de setembro de 2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
VOCÊ TEM EXPERIÊNCIA ?
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
Já escrevi no muro da escola,
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios,
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'.
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
experiência...experiência...Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:
Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'.
(pergunta de questionário para um candidato a um concurso na volkswagem do Brasil - ad)
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
VULCAO
domingo, 25 de setembro de 2011
DESNUDO - OBRA DE ANTONIO POETA
Texto extraído do Capítulo “Poemas” do Livro Desnudo:
Só Depende De Você
Quisera eu, poder ter,
para invocá-lo e vir
a te convencer,
que não só te desejo,
antes, amo te querer.
Sabe, mulher,
quem ama tanto
quanto eu, jamais
te produzirá o pranto,
o sofrer e o desencanto.
Ofereço-te, única e maiormente,
meu coração, meu colo e calor.
Minha proteção e meu viver
serão teus, minha querida,
hoje e infinitamente.
Dai-nos esta chance,
quem sabe será a última,
que teremos, que gozaremos.
Venha sem temor, venha ser
minha metade, o meu amor!
Não hesite, me permita
não somente te provar,
mais que isso, a ti provar
que meu amor é de verdade,
que ele existe e é para valer!
Antônio Poeta
Só Depende De Você
Quisera eu, poder ter,
para invocá-lo e vir
a te convencer,
que não só te desejo,
antes, amo te querer.
Sabe, mulher,
quem ama tanto
quanto eu, jamais
te produzirá o pranto,
o sofrer e o desencanto.
Ofereço-te, única e maiormente,
meu coração, meu colo e calor.
Minha proteção e meu viver
serão teus, minha querida,
hoje e infinitamente.
Dai-nos esta chance,
quem sabe será a última,
que teremos, que gozaremos.
Venha sem temor, venha ser
minha metade, o meu amor!
Não hesite, me permita
não somente te provar,
mais que isso, a ti provar
que meu amor é de verdade,
que ele existe e é para valer!
Antônio Poeta
AMOR ! UM IMENSO ETERNO AMOR ! by Érica Silvia Formiga Penha
Observe a natureza.
Tudo nela é recomeço.
No lugar da poda surgem os brotos novos.
Com a água, a planta viceja novamente (renasce).
Nada pára.
A própria terra se veste diferentemente todas as manhãs.
Isso acontece também conosco.
A ferida cicatriza.
As dores desaparecem.
A doença é vencida pela saúde.
A calma vem após o nervosismo.
O descanso restitui as forças.
Recomece.
Anime-se.
Se preciso, faça tudo novamente.
Assim, é a VIDA!
(Autor desconhecido, créditos de Espalhe o amor)
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
AMOR E LUZ !
DAS PROMESSAS...
Onde há barreiras, há vitórias e glórias;
bem como onde há esperança, há amor e luz.
Onde há barreiras, há vitórias e glórias;
bem como onde há esperança, há amor e luz.
(Poeta Dolandmay)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
consequências ...
Orgulho e renúncia
Não penses que a mentira me consola:
parte em silêncio, será bem melhor...
Se tudo terminou a tua esmola
meu sofrimento ainda fará maior...
Não te condeno nem te recrimino
ninguém tem culpa do que aconteceu...
Nem posso contrariar o meu destino
nem tu podias contrariar o teu!
Sofro, que importa? mas não te censuro,
o inevitável quando chega é assim,
-se esse amor não devia Ter futuro
foi bem melhor precipitar seu fim...
Não te condeno nem te recrimino
tinha que ser! Tudo passou, morreu!
Cada qual traz do berço seu destino
e esse afinal, bem doloroso, é o meu!
Estranho, é que a afeição quando se acabe
traga inútil consolo ao nosso fim
quando penso que ainda ontem, - quem o sabe?
tenha sentido algum amor por mim...
Não procures mentir. Compreendo tudo.
Tudo por si justificado está:
- não tens culpa se te amo... se me iludo,
se a vida para mim é que foi má...
Vês? Meus olhos chorando estão contentes!
Não fales nada. Vai! Ninguém te obriga
a dizeres aquilo que não sentes,
nem eu preciso disto ...
Parte. E que nunca sofrer alguém te faça
o que sofri com o esse ingênuo amor;
- pensa que tudo morre, tudo passa,
que hei de esquecer-te, seja como for...
Pensa que tudo foi uma tolice...
Só mais tarde, bem sei, - compreenderás
as palavras de dor que não te disse
e outras, de amor... que não direi jamais!
( Poema de JG de Araujo Jorge, do livro " AMO ", 1938 )
Não penses que a mentira me consola:
parte em silêncio, será bem melhor...
Se tudo terminou a tua esmola
meu sofrimento ainda fará maior...
Não te condeno nem te recrimino
ninguém tem culpa do que aconteceu...
Nem posso contrariar o meu destino
nem tu podias contrariar o teu!
Sofro, que importa? mas não te censuro,
o inevitável quando chega é assim,
-se esse amor não devia Ter futuro
foi bem melhor precipitar seu fim...
Não te condeno nem te recrimino
tinha que ser! Tudo passou, morreu!
Cada qual traz do berço seu destino
e esse afinal, bem doloroso, é o meu!
Estranho, é que a afeição quando se acabe
traga inútil consolo ao nosso fim
quando penso que ainda ontem, - quem o sabe?
tenha sentido algum amor por mim...
Não procures mentir. Compreendo tudo.
Tudo por si justificado está:
- não tens culpa se te amo... se me iludo,
se a vida para mim é que foi má...
Vês? Meus olhos chorando estão contentes!
Não fales nada. Vai! Ninguém te obriga
a dizeres aquilo que não sentes,
nem eu preciso disto ...
Parte. E que nunca sofrer alguém te faça
o que sofri com o esse ingênuo amor;
- pensa que tudo morre, tudo passa,
que hei de esquecer-te, seja como for...
Pensa que tudo foi uma tolice...
Só mais tarde, bem sei, - compreenderás
as palavras de dor que não te disse
e outras, de amor... que não direi jamais!
( Poema de JG de Araujo Jorge, do livro " AMO ", 1938 )
terça-feira, 13 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais.
Comigo são sempre virgulas, aspas, reticências… eu vou gostando…
eu vou cuidando, eu vou desculpando,
eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou…
e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos…
Preciso de segurança, de amor, de compreensão, de atenção, de alguém que sente comigo e fale:
Calma, eu estou com você e vou te proteger!
Nós vamos ser fortes juntos, juntos, juntos.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A DANÇA
Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.
.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascender da terra.
.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo directamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
.
Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
Pablo Neruda
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
te amo secretamente, entre a sombra e a alma.
.
Te amo como a planta que não floresce e leva
dentro de si, oculta, a luz daquelas flores,
e graças a teu amor vive escuro em meu corpo
o apertado aroma que ascender da terra.
.
Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,
te amo directamente sem problemas nem orgulho:
assim te amo porque não sei amar de outra maneira,
.
Se não assim deste modo em que não sou nem és
tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha
tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.
O TAMANHO DAS PESSOAS !!! William Shakspeare
O TAMANHO DAS PESSOAS!!!
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade:
as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,
mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande
é a sua sensibilidade, sem tamanho!
É difícil conviver com esta elasticidade:
as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,
mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande
é a sua sensibilidade, sem tamanho!
sábado, 3 de setembro de 2011
Basta-me um pequeno gesto,
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...
feito de longe e de leve,
para que venhas comigo
e eu para sempre te leve...
PERGUNTO-TE ONDE SE ACHA A MINHA VIDA
Pergunto-te onde se acha a minha vida.
Em que dia fui eu. Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuída
Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias? E de cada
pergunta minha vai nascendo a sombra imensa
que envolve a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada,
do silêncio da coisa irrespondida.
Cecília Meireles
Em que dia fui eu. Que hora existiu formada
de uma verdade minha bem possuída
Vão-se as minhas perguntas aos depósitos do nada.
E a quem é que pergunto? Em quem penso, iludida
por esperanças hereditárias? E de cada
pergunta minha vai nascendo a sombra imensa
que envolve a posição dos olhos de quem pensa.
Já não sei mais a diferença
de ti, de mim, da coisa perguntada,
do silêncio da coisa irrespondida.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
ATO E DESATO !
“Nada em mim foi covarde, nem mesmo as desistências: desistir, ainda que não pareça, foi meu grande gesto de coragem. [Caio F Abreu]”
Assinar:
Postagens (Atom)