quarta-feira, 23 de julho de 2025

Still loving you (Scorpions)




A gente ama sim,
Ama quem declara 
Em gestos, 
Em sorrisos,
Em firmes palavras. 

Quem espera o momento 
E ama,
E fica, 
A presença! 

A gente ama quem deveria ser  mas, 
Não há  amor que  permaneça  a quem se tornou ausência ! 
Só a saudade de quem seria,  deveria, mas nunca foi
Amor ! 



terça-feira, 8 de julho de 2025

Frio ! A-ha


 Morgan Freeman disse uma vez:

"Chega um dia em que você não sente mais necessidade de provar nada a ninguém. Não porque você desistiu, mas porque você cresceu."
Você se cansa — cansado de explicar, de justificar, de se encolher para caber na vida dos outros.
Cansado de esperar por mensagens que nunca chegam, desculpas que nunca chegam, pessoas que não sabem amar.
A verdade é simples:
Nem todos vão te entender.
Nem todos vão ficar.
Nem todos vão te tratar como você merece.
Mas eles não precisam.
Porque chega um momento em que você escolhe a paz.
Você escolhe o silêncio em vez da reação.
Você para de se rebaixar às tempestades dos outros.
Porque, às vezes, a resposta mais madura é o silêncio.
O movimento mais forte é ir embora.
E o maior ato de amor-próprio é parar de se colocar em último lugar.
Não é egoísmo — é cura.
É a coragem de escolher a si mesmo.
 Reconstruir sua alma sem a aprovação de ninguém.
Seguir em frente — mesmo sozinho — mas com dignidade.
E quando você faz isso... a vida começa a se realinhar.
Porque as pessoas certas não pedem explicações.
Elas te veem.
Elas te sentem.
Elas te respeitam — sem que você precise implorar por isso.
— Morgan Freeman

domingo, 6 de julho de 2025

Inesperadamente...

 "Há dias, perguntaram-me qual foi a dor mais forte que consegui suportar. 

Fiquei em silêncio por um instante, não porque não soubesse a resposta, 

Mas porque algumas dores, não se explicam com palavras.

Pensei nas dores físicas – aquelas que marcam a pele, cortam a carne. 

Sim, já senti algumas.

Mas a dor mais intensa que já suportei, não deixou cicatrizes visíveis. 

Ela não sangrou, não latejou de uma forma que pudesse ser curado com remédios ou repouso. 

Foi uma dor que se alojou na alma,

Que silenciou o meu riso,

Que tornou os meus dias longos e as noites insuportáveis.

Foi a dor da perda, da despedida inesperada, 

Do vazio deixado por alguém que partiu sem aviso. 

Foi a dor de um adeus sem retorno,

De um amor que se desfez sem explicação,

De um sonho que desmoronou diante dos meus olhos, Sem que eu pudesse segurá-lo.

E o mais curioso? Sobrevivi. 

A dor atravessou-me, rasgou-me por dentro, mas não me destruiu. 

Porque, no fim, descobri que algumas dores não são feitas para serem esquecidas,

Mas para serem transformadas.

E, talvez, a maior força que temos seja essa:

A de seguir adiante, mesmo carregando as marcas invisíveis do que um dia nos feriu."


Carlos C.