Sou aquela que mostra a face
Não teme o desconforto da cavalgada
Nem mesmo o surdo batendo no peito
Na tentativa de confundir meu coração
Vejo passar almas obscuras
Na célere volúpia da posse
Me pergunto se é tão pobre a natureza
Ou se é tarde para ser verdadeiraCreio na arte de ser humana
No equilíbrio do moribundo
Apago, portanto, o fogo-fátuo
Bendigo o eco fecundo do meu destino.
No equilíbrio do moribundo
Apago, portanto, o fogo-fátuo
Bendigo o eco fecundo do meu destino.
Ruth Maria Perrella
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