PLENITUDE
Vivi o tempo do amor,
Desfrutei suas delícias.
Amei forte sorri farta,
Iluminei o sol.
Fui ternura,
Cometi loucuras,
Escalei abismos,
E abracei o mundo.
Plantei estrelas, flutuei no éter,
Amei assim, sem limites,
Escancarada e nua.
Guardei na alma o núcleo do êxtase,
No corpo a memória do imortal,
E amei assim, só assim sei amar.
Ruth Maria Perrella
Vivi o tempo do amor,
Desfrutei suas delícias.
Amei forte sorri farta,
Iluminei o sol.
Fui ternura,
Cometi loucuras,
Escalei abismos,
E abracei o mundo.
Plantei estrelas, flutuei no éter,
Amei assim, sem limites,
Escancarada e nua.
Guardei na alma o núcleo do êxtase,
No corpo a memória do imortal,
E amei assim, só assim sei amar.
Ruth Maria Perrella
DESFECHO
Procurei você,
Gritei bem alto seu nome,
Apenas a solidão respondeu.
Perdida nas próprias entranhas,
Vaguei em prantos de saudade.
Tateei cega minha sombra,
Em fuga da morte lenta.
Ergui o olhar...
Onde me esqueci de viver?
Estilhacei a dor, sem trégua.
Sequei a lágrima,
Corri distante do claustro,
Enterrei a desonra.
Em roupagem de luz,
Vesti meu eu,
Renasci!
Ruth Maria Perrella
Nenhum comentário:
Postar um comentário