VERBO–AMOR
Não! Não precisa amar! Eu sei que é triste!
Mas, olha, me disseram que é bom!
Que ao peito de todo lo’co existe!
Que se conjugado faz-se rir o coração!...
Mas, olha, me disseram que é bom!
Que ao peito de todo lo’co existe!
Que se conjugado faz-se rir o coração!...
Quem me disse? Sei lá! Por que insiste?
Deve-me notar p’ra não ficar em vão!
Cantar... chorar... viver... consiste
Se acalentar – (p’ra amar na imensidão)
Deve-me notar p’ra não ficar em vão!
Cantar... chorar... viver... consiste
Se acalentar – (p’ra amar na imensidão)
Já me disseram que até se falta ar... Sei lá!
Se fo’ sorrir tá no peito... Onde?
Se fo’ paixão não trouxeram p’ra cá!...
Se fo’ sorrir tá no peito... Onde?
Se fo’ paixão não trouxeram p’ra cá!...
O quê? Vamos tentar? Deus! – (rimou com dor)
“P’ra se’ bom tem que se’ triste!” Donde,
Minh’alma, que se conjuga esse tal de amor?...
“P’ra se’ bom tem que se’ triste!” Donde,
Minh’alma, que se conjuga esse tal de amor?...
© Poeta Dolandmay Walter
Nenhum comentário:
Postar um comentário