AUSÊNCIA PRESENTE
Minhas mãos amputadas,
carregam uma vela
e uma pena, apenas,
Servis escrevem um poema
torturado, de estigmas; de amor.
Olhando bem estão lívidas.
livres para caminhar.
A esta tênue imagem
dedico carinho maior
que a um buquê de sorrisos,
que não sejam livres.
(Gustavo Drummond)
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