sábado, 20 de janeiro de 2018

AUSÊNCIA PRESENTE

Minhas mãos amputadas,
carregam uma vela
e uma pena, apenas,
Servis escrevem um poema
torturado, de estigmas; de amor.

Olhando bem estão lívidas.
livres para caminhar.
A esta tênue imagem
dedico carinho maior 
que a um buquê de sorrisos,
que não sejam livres.

(Gustavo Drummond)

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