ADEUS
Tudo que nos unia, apagou,
Elos soltos, só inúteis pontes,
Sentimento extinto, cicatrizes.
Vazio absoluto, dor prevalece.
Tudo que possuíamos exalou,
Mar morto, árida, inócua fonte.
Falhas cometemos, os deslizes.
Danos que ninguém os merece.
Restaram consistentes lembranças
Nas gavetas antigas, acumuladas.
Lutamos; agora luto, a distância.
Estilhaços de adeus angustiante,
Inverso de um belo conto de fadas,
Sabemos jamais será como antes.
(Gustavo Drummond)
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