Prefiro ser enganado a enganar.
Prefiro ser traído a trair.
Prefiro ser ingênuo a mentir.
Prefiro ser leal a não ser real.
Prefiro ser uma presa totalmente vulnerável a esconder os meus erros com pressa.
Prefiro a honestidade pequena à ambição vazia.
Prefiro morrer de solidão a matar quem amo de desgosto.
Prefiro estar com a consciência limpa a perder a consciência.
Prefiro ser o bobo da corte a ter uma corte de falsos.
Prefiro ser o último a saber, mas o primeiro a confiar.
Porque viver com culpa é deixar de viver.
Porque a paz de ter amado bonito fica comigo.
Porque, no amor, só o extremo da confiança sobrevive.
Não há como ser diferente.
Fabrício Carpinejar
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