O mal de quem apaga
As Estrelas
E não se lembrar
De que não é com candeias
Que se ilumina a vida.
(Miguel Traga)
VITORIOSA
(Ruth Maria Perrella)
Sou aquela que mostra a face
Não teme o desconforto da cavalgada
Nem mesmo o surdo batendo no peito
Na tentativa de confundir meu coração
Vejo passar almas obscuras
Na célere volúpia da posse
Me pergunto se é tão pobre a natureza
Ou se é tarde para ser verdadeira
Creio na arte de ser humana
No equilíbrio do moribundo
Apago portanto, o fogo-fátuo
Bendigo o eco fecundo do meu viver
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