QUANDO ELA VIU A SI MESMA ...
E, quando do seu interior brotou
a luz daquela verdade já meio esquecida, foi que a certeza da sua razão, quase que desfeita, fez nascer aquele grito lancinante... de dor.
De um só golpe captou em si
o eco daquela palavra perdida,
o sentido da sua intuição despida
e a lembrança da sua existência,
quase que completamente esquecida.
Coisas que até então ela sabia só serem verdadeiras para aqueles que viram a si mesmos, de repente, vieram à tona e ela, finalmente, conseguiu ver a sua própria alma.
Emílio Dorazzio
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