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Adoro reticências...
Aqueles três pontos intermitentes que insistem em dizer que nada está fechado, que nada acabou, que algo está por vir.
A vida se faz assim.
Nada pronto, nada definido. Tudo sempre em construção.
Tudo ainda por nascer, brotando, sublimando.
Vivo assim, numa eterna reticência.
Afinal, para quê colocar ponto final? O que seria de nós sem a expectativa da continuação?
(DA)
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