sábado, 21 de junho de 2025

Cuida bem de mim ...


 Dalton


Ninguém nunca vai saber.
Que existimos.
Que pisamos as ruas com os pés descalços de pressa e sonho.
Que dançamos — sim, dançamos — com alegria desmedida sob a chuva das cidades que não nos viram.

Ninguém nunca vai saber.
Que fitamos o mar pela moldura fugaz da janela de um trem.
Que respiramos o silêncio suspenso no ar de uma cafeteria qualquer,
como se o mundo coubesse entre goles de espera.

Ninguém nunca vai saber.
Que estivemos ali.
De pé, no terraço da vida,
aguardando os outros chegarem,
com os olhos cheios de mundo e as mãos cheias de nada.

E mesmo assim,
nós vivemos.

— Nino Pedretti, “Ninguém Vai Saber”

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Selva de Pedras! Homenagem ...

 

Mais do que nunca feras humanas  habitam as nações e  Pedras atingem os seres, 

humanos ou não.

Animais perdem seus habitats, 

As águas sangram entre rios e mares. 

As feras aplaudem o sistema 

Em 

Desenfreada corrida para O NADA ! 


Vl. 


O milionário !


 innocence age,  mine. 

quinta-feira, 19 de junho de 2025


 I don't want to miss a thing.

Aerosmith

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Carta: Um amor para não esquecer! (Sons da Vida ! Roupa nova)


 Esta carta foi escrita por Richard Burton para Elizabeth Taylor apenas uma semana antes de sua morte, aos 59 anos — e oito meses após se casar com sua última esposa, Sally Hay. Durante esse último ano de vida, ele e Liz nunca mais se viram. Mas o amor, esse, nunca partiu.


Elizabeth encontrou a carta em sua casa na Califórnia, quando voltou do enterro de Burton na Suíça.

Eis um trecho:

 “Quero saber como você está, ódio meu, meu rosto e minha cruz, sombra e luz, minha pomba e meu corvo…

 É domingo à tarde. Eu bebo… Minha solidão é uma casa enorme, vazia e inútil como esta.

 Se você pudesse me responder… se ainda não fosse tarde demais para esse marinheiro bêbado que deseja voltar ao seu cais…

 Você é como a chuva e a memória, clara e escura, a arma e a ferida, falsa e linda, ardente e fria…

 Não há vida sem você.

 Você é o osso e a veia, turva e clara, a parede e a hera, a erva que beijará minha lápide.

 No fundo, nunca nos separamos. E acho que nunca vamos…”

Quem é capaz de amar assim, mesmo diante do fim?
Quem ainda deseja um amor que resista à ausência, ao tempo, ao orgulho… e até à morte?

Talvez, o verdadeiro amor nunca se vá.
Talvez, alguns corações jamais aprendam a esquecer