terça-feira, 5 de agosto de 2025

Greatest love of all (Witney Houston)


Dostoiévski nos lembra da força da fé e da esperança: insistimos porque acreditamos, porque queremos que algo dê certo, porque nosso coração se apega às possibilidades. Mas Kafka nos ensina uma lição diferente e igualmente importante: se algo nos faz sofrer por tempo demais, mesmo que pareça real, é sinal de que talvez seja hora de deixar ir.

E é aí que entra o amor-próprio. Como digo, ele precisa ser mais forte do que os nossos sentimentos. Não se trata de negar o que sentimos, mas de colocar limites, cuidar de si mesmo e reconhecer que insistir no que nos destrói não é coragem, é desgaste.

 

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