sábado, 27 de agosto de 2022

Perdido...

 Não quero amor 

que não saiba dominar-se, 

desse, como vinho espumante, 

que parte o copo e se entorna, 

perdido num instante. 


Dá-me esse amor fresco e puro 

como a tua chuva, 

que abençoa a terra sequiosa, 

e enche as talhas do lar. 

Amor que penetre até ao centro da vida, 

e dali se estenda como seiva invisível, 

até aos ramos da árvore da existência, 

e faça nascer 

as flores e os frutos. 

Dá-me esse amor 

que conserva tranquilo o coração, 

na plenitude da paz! 

.

Rabindranath T. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário