Punição do tempo
Punimos o tempo,
que tira da gente,
momentos de suaves delicias,
esse cruel movimento,
que vive a perseguir o amor,
condenamos o tempo,
que urge sem pudor,
e nem pedir licença,
nos aprisiona à um pouco tempo,
delimitando suas urgências,
quero poder atravessar o tempo,
e encontrar, quem o inventou,
deve ser um tal de senhor tempo,
que por correr tanto, nunca amou...
Paulo Alvarenga
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