sábado, 14 de janeiro de 2012



A canção do sabiá continua nas árvores...
Ele canta indiferente a que haja ouvidos sensíveis à sua beleza.
Se fosse esperar quem o escute, estaria até agora sem cantar.



É porque o Céu está tão distante que nossa alma sofre com saudade do Infinito.
Mas é por estar tão alto e afastado que pode caber na exiguidade de olhos acostumados a contemplá-lo.


 Felizmente a luz da Lua não sabe mergulhar.
Fica em cima, prateando a baía...

 

Sei muito bem do
drama dos pássaros,
a disputar audiência
com os grandes ruídos do tráfego.

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